Clube inglês é taxativo ao impor condição para negociação, e cariocas têm em mãos relatório com próximos passos de investigação por manipulação de apostas
Lucas Paquetá durante o hino antes de Flamengo x Atlético-PR — Foto: Pedro Martins / SOCCERIS
O West Ham deixou claro: só negocia Lucas Paquetá se for uma venda definitiva. O Flamengo, ciente dessa condição, se prepara juridicamente para justificar o investimento na volta do meia da seleção brasileira.
.
Os ingleses, preocupados com possíveis punições devido a acusações de manipulação de apostas, querem recuperar parte dos 60 milhões de euros investidos em Paquetá.
.
Em um mercado normal, repatriar o jogador seria impossível para o Flamengo, considerando que seu valor chegava perto dos 100 milhões de euros antes das acusações.
.
O Flamengo já sabia que um empréstimo com opção de compra seria rejeitado. Por isso, acionou o escritório Bichara e Motta, especialista em FIFA, para avaliar os riscos jurídicos. O parecer indica que existem recursos que podem manter Paquetá em atividade, mesmo com uma possível sanção.
.
Se houver punição, Paquetá pode recorrer na Federação Inglesa e na Corte Arbitral do Esporte (CAS). Se a pena for apenas no futebol inglês, ele pode continuar jogando no Brasil. A FIFA geralmente homologa essas penas mundialmente, mas isso demora meses, permitindo tempo para recursos adicionais.
.
Enquanto isso, Paquetá segue com a Seleção Brasileira na Copa América.
.
O Brasil enfrenta o Uruguai neste sábado, às 22h (de Brasília), no Allegiant Stadium, em Las Vegas. O vencedor enfrentará Colômbia ou Panamá na semifinal.
.
Paquetá já deu sinal verde para a negociação. Se os clubes chegarem a um acordo, ele discutirá suas condições com o Flamengo, seu clube do coração.
